Baby, I’m blue.
Do que você tá falando, meu amor?
Blue, blue, blue.
Realmente, algumas vezes fico mesmo azul. De raiva de você. Mas aqui as ruas não são azuis, são todas meio pasteis.
Oh, baby, I’m so blue.
Sabe, meu amor, algumas vezes essa sua tristeza me cansa. Desde que saímos de férias você está sempre com essa cara amarrada.
These are dark years, baby.
É, tudo bem, são mesmo. Desde que me casei com você, tem sido sempre assim.
Everything is pretty much the same as it has always been.
Everything is pretty much the same as it has always been.
Essa sua inteligência sempre em exibição, essa sua mania de falar comigo na língua do país em que estamos ou então em inglês, tudo isso meio que cansa, sabe.
No sé qué pasa, no sé quién soy.
Nem eu mesmo sei mais, você me confundiu. Mas agora estou pensando melhor.
Let’s mourn.
Sim, você é morno.
No, let’s cry.
Claro. Enquanto você faz mais do mesmo, eu vou ali entrar naquele lugar chamado “La vie en rose”. Sem você.
Um comentário:
Bem quero ler mais dos seus textos, embora alguns deles, como este, não haja entendido muito bem o espírito da coisa..mas tudo bem, o melhor trabalho de arte é aquele que possibilita muitas leituras, já se disse...continue escrevendo que escrever é preciso, filho...abs...
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